Atividades: Tratorista, Capinar, Roçar Arrumar cerca, Tratar do gado, Cuidar e curar as crias de gado Nelore, Cuidar da piscina, Roçar com roçadeira o gramado , Prática em andar a cavalo,

Tipo de vaga: Tempo integral, Efetivo CLT

Salário: R$3.000,00 por mês

Horário de trabalho:

• Turno diário

Tipos de pagamento adicional:

• 13º salário

Experiência:

• Gado Nelore e cuidados com cavalo (Obrigatório)

Caseiro: 6 cuidados que você deve ter na hora de contratar:

A contratação de qualquer perfil de profissional é um processo que exige cuidado. E quando essa pessoa vai exercer uma função de extrema confiança, como a de um caseiro, os critérios de seleção devem ser ainda mais rigorosos.

Questões como experiências profissionais passadas, análise detalhada da trajetória e avaliação do perfil psicológico merecem ser avaliadas. Isso porque o caseiro é um profissional com demandas muito específicas, que são diretamente relacionadas à família de quem o contrata.

Portanto, prezar por uma relação baseada na confiança e no respeito garante que empregador e empregado fiquem satisfeitos. Para acertar na escolha, é preciso desenhar muito bem as competências do profissional que se deseja contratar.

1. Verifique as experiências

No caso do caseiro, as experiências contam muito mais que um currículo impresso. Elas sinalizam os caminhos percorridos pelo profissional, quanto tempo ele ficou em cada emprego, quais atividades desenvolveu em cada posto e com quais desafios teve que lidar.

As experiências são essenciais para alinhar as expectativas do trabalhador às do empregador. Se o contratante deseja que o caseiro tenha habilidade com a criação de pássaros, é interessante verificar a prática do profissional nessa área — se ele teve contato com galinhas e patos ou se também teve a oportunidade de lidar com aves silvestres, por exemplo.

2. Atente-se à legislação trabalhista

A função do caseiro se enquadra na mesma legislação do empregado doméstico (lei complementar nº 150, de 1º de junho de 2015). De acordo com o documento, “aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana”, é considerado profissional doméstico.

É muito importante que tanto empregado quanto empregador estejam cientes de toda a legislação. Obedecer às 44 horas semanais de trabalho, respeitando o descanso semanal, assim como outros preceitos relativos à classe, é essencial para o sucesso da contratação. O recolhimento dos impostos e direitos como férias precisam ser entendidos.

3. Documente o contrato de trabalho

A profissão de caseiro é uma ocupação como qualquer outra e precisa ser devidamente documentada. Nenhum empregador deve fazer um contrato de trabalho de maneira informal. Qualquer vínculo trabalhista tem que estar devidamente registrado na carteira de trabalho, respeitando, inclusive, os 90 dias de experiência.

Quando o contrato é feito com toda a formalidade necessária, ambas as partes são protegidas. Empregado e empregador têm a oportunidade de verificar os documentos necessários, analisar tudo com cuidado e acordar ou não a contratação. Recomenda-se que a autenticidade e a validade de toda a documentação sejam verificadas com antecedência.

A formalização do vínculo também é importante para afastar qualquer possibilidade de precarização do serviço. Já houve alguns casos em que o Ministério do Trabalho notificou empregadores por manterem empregados domésticos em condições análogas às de escravidão, com oferecimento de abrigo e comida em troca de mão de obra. Esse tipo de conduta é inaceitável.

4. Solicite referências

Muitos caseiros sabem do peso que uma boa indicação tem sobre a contratação e já se encarregam de indicar antigos patrões que possam dar boas referências. Isso é muito positivo e mostra a confiança do profissional no próprio trabalho.

As referências podem ser dadas pessoalmente, por carta ou e-mail, mas, na maioria dos casos, deixar nome e sobrenome da referência, com o telefone, já resolve. Caso o profissional não se adiante em oferecer as indicações, é interessante que elas sejam solicitadas.

Peça que ele indique pelos menos dois antigos patrões que possam falar um pouco da atividade desenvolvida. Esse contato deve ser aproveitado para verificar a qualidade do trabalho do caseiro, as características inerentes à tarefa e os traços de personalidade e de comportamento. Investigue também o motivo pelo qual o vínculo foi encerrado.

5. Registre as atribuições

Para acertar na contratação, recomenda-se que se deixe bem claro quais são as atribuições do trabalhador. Essa lista de atividades deve ficar clara para o profissional, especificando, por exemplo, com qual frequência cada tarefa deve ser desenvolvida.

É interessante colocar somente atribuições diárias, que possam ser cumpridas dentro das 8h semanais que o profissional trabalha. Fique atento porque, muitas vezes, o trabalhador acorda bem cedo e, se o dia dele começa prematuramente, também deve terminar antes.

Outra recomendação importante a ser observada na lista de tarefas é que o caseiro é contratado para serviços e atribuições específicas.

Se o empregador deseja que ele faça um canil, deve lembrar que serviços de alvenaria não são responsabilidades naturais de um caseiro e, caso o profissional saiba e queira fazer, é preciso combinar uma remuneração extra para esse tipo de atividade.

É por esse motivo que ter um quadro de atribuições muito bem explicado é tão importante antes mesmo da contratação. O profissional pode verificar o que é capaz ou não de fazer e isso pode ser negociado diretamente com o empregador.

6. Avalie a saúde do caseiro

Algumas pessoas preferem fazer uma avaliação da saúde do caseiro apenas por meio de um questionário com perguntas que o próprio profissional pode responder. Há outras que optam por pedir um laudo médico que ateste que aquele profissional está apto a desempenhar as funções estabelecidas.

Essa segunda alternativa é mais cautelosa e recomendável. Afinal, as tarefas de um caseiro podem requerer algum esforço físico e exigir que ele fique distante de grandes centros urbanos — onde o acesso à assistência médica é mais fácil.

A solicitação para que o profissional passe por um médico e faça alguns exames deve ser acordada com ele. É importante que o caseiro entenda que essa medida assegura sua própria saúde e segurança, além de ser uma forma de mostrar que ele está apto a ser contratado a qualquer momento.

É interessante pedir exames de rotina para verificar se está tudo ok e também solicitar que a caderneta de vacinação seja atualizada. Tomar vacinas contra tétano, febre amarela e gripe (as anuais), entre outras, é altamente recomendado.

É essencial que o empregador saiba se o profissional tem alguma doença crônica como diabetes e hipertensão. Desde que elas estejam controladas por medicação, em princípio, não há nenhum impedimento para exercer o ofício, mas o médico é quem deve dar a palavra final.

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